Escrevo como os portugueses
detenho-me no que está
à frente das palavras
e nas coisas visíveis
não nas palavras mesmo
ou em significados possíveis
O mais importante não são
imagens rebuscadas
me valho da poesia
como me valho da prosa
para falar de coisas aparentes
de coisas tangíveis
Se queres podes dizer
que me pus pois a filosofar
em vez de fazer poesia
é que meus versos são assim
como se fôssem pensamentos
extraídos de mim
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